Termo da oração
· Termo essencial
Sujeito
1. Simples-quando o sujeito aparece expresso, e e formado por apenas um só elemento.
Exemplo: “Ele veio aqui?”
2. Composto-formado por 2 ou mais elemento na expressos na oração
Exemplo: “você e João foram viajar”
3. Oculto - É determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase.
Exemplos: Estamos sempre alerta para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)
4. Indeterminado - Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal. A duas formas de isso acontecer: vai aparecer na 3º pessoa no plural e pode aparecer na 3º pessoa no singular + partícula “SE” (índice de indeterminação do sujeito)
Exemplos:
Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
Disseram que morreu do coração.
Precisa-se de mão de a especializada. (não se pode determinar quem precisa)
5. Inexistente - também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação:
Exemplos:
Verbos indicando Fenômeno da Natureza
Verbo haver no sentido de existir ou ocorrer
Verbo fazer indicando tempo ou clima
Predicado
Verbal - possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado.
Nominal - Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.
Verbal-nominal - É formado por um verbo significativo (ação) mais o predicativo do sujeito.
O predicado Verbo-nominal nos dá 2 informações: ação e estado.O núcleo do Predicativo Verbal Nominal é o verbo e o predicativo (nome).
· Termo integrante
Complemento verbal
1. Objeto direto - É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da preposição.
2. Objeto indireto - É o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo indireto com auxílio da preposição.
Complemento nominal
É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, podem referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Agente da passiva
Numa oração com verbo na voz passiva, quem pratica a ação é o agente da passiva
Por Exemplo:
A vencedora foi escolhida pelos jurados.
Sujeito Verbo Agente da
Paciente Voz Passiva Passiva
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva recebe o nome de sujeito. Veja:
Os jurados escolheram a vencedora.
Sujeito Verbo Objeto Direto
Voz Ativa
· Termo acessório
Adjunto adnominal
São palavras que acompanham o substantivo para caracterizá-lo, determiná-lo ou individualizá-lo. O adjunto adnominal pode ser representado por: adjetivos; artigos; numerais; pronomes adjetivos; locuções adjetivas.
Exemplos:
As casas ANTIGAS eram mais trabalhadas.
Adjunto adverbial
É o termo que expressa circunstâncias de modo, tempo, lugar, dúvida, intensidade, meio, finalidade, concessão, causa, companhia etc.. Correspondente ao advérbio modifica o sentido de um verbo, um adjetivo ou mesmo de um advérbio.
Exemplos: Os camponeses pobres morrer de FOME. (adjunto adverbial de causa)
Apostos
É o termo que tem por objetivo explicar, esclarecer, resumir ou comentar algo sobre outro termo da oração.
Voz ativa e voz passiva
· Voz ativa
O sujeito é o agente da ação verbal, ou seja, é ele quem a pratica.
O repórter | leu a notícia |
Sujeito agente | Verbo na voz ativa |
· Voz passiva
A voz passiva é utilizada para contar o que acontece com os objetos da ação. Ao contrário da voz ativa, que contamos o que o sujeito realiza. Exemplos:
Voz ativa: “Joca lavou o carro”
Voz passiva: “O carro foi lavado”
Na maioria das vezes a voz passiva só é utilizada quando a ação for mais importante do que o sujeito. Exemplos:
- Brasil foi descoberto em 1500 (O Brasil foi descoberto em 1500, voz passiva)
- Pedro Álvares Cabral descobriu Brasil (Pedro A.C. descobriu o Brasil, voz ativa)
Voz passiva analítica – Formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto). Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. E aquele composto por um verbo auxiliar (ser) + particípio do verbo principal. Por tanto agente da passiva normalmente e precedido da preposição “por” (e suas combinações). Mas pode acontecer que o agente da passiva não esteja explícito. Veja agora alguns exemplos de voz passiva analítica.
Voz passiva sintética – e aquele que há o verbo na 3º pessoa (do singular ou plural) + pronome apassivador “SE” (índice de indeterminação do sujeito).
Exemplos:
“vendem-se apartamentos”, “formou-se a equipe da seleção.”
Regência verbal e nominal
É a relação sintática de dependência que se estabelece entre o verbo - termo regente - e o seu complemento - termo regido - com a presença ou não de preposição.
Os termos, quando exigem a presença de outro chamam-se regentes ou subordinantes; os que completam a significação dos anteriores chamam-se regidos ou subordinados.
Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal. Quando o termo regente é um verbo, ocorre a regência verbal.
Termo regente e termo regido
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição.
Verbal e nominal
Assim, a relação entre o verbo (termo regente) e o seu complemento (termo regido) chama-se regência verbal, orientada pela transitividade dos verbos, que podem se apresentar diretos ou indiretos, ou seja, exigindo um complemento na forma de objeto direto ou indireto.
Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) são comparáveis aos verbos transitivos indiretos: precisa de um complemento
O complemento nominal é para o nome o que o objeto indireto é para o verbo, e apresenta regência. (Assim como os verbos, alguns nomes apresentam mais de uma regência)
Concordância verbal
Estudar a concordância verbal é, basicamente, estudar o sujeito, pois é com este que o verbo concorda. Se o sujeito estiver no singular, o verbo também o estará; se o sujeito estiver no plural, o mesmo acontece com o verbo. Então, para saber se o verbo deve ficar no singular ou no plural, deve-se procurar o sujeito, perguntando ao verbo Que(m) é que pratica ou sofre a ação? Ou Que(m) é que possui a qualidade? A resposta indicará como o verbo deverá ficar.
Por exemplo, a frase As instalações da empresa são precárias tem como sujeito “as instalações da empresa”, cujo núcleo é a palavra instalações, pois elas é que são precárias, e não a empresa; por isso o verbo fica no plural.
Até aí tudo bem. O problema surge, quando o sujeito é uma expressão complexa, ou uma palavra que suscite dúvidas. São os casos especiais:
Quando o sujeito é constituído por nomes próprios que só têm plurais, o verbo fica no plural se esse nome vier precedido de artigo plural, caso contrário, fica no singular.
Ex: Campinas fica no Estado de São Paulo.
Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo vai sempre para a 3ª pessoa (singular ou plural).
O verbo fica no singular quando o sujeito é um coletivo no singular.
Quando o verbo é acompanhado pelo índice de indeterminação do sujeito esse fica na 3ª pessoa do singular. O verbo acompanhado pelo pronome apassivador se, concorda normalmente com o sujeito.
Ex: Vendem-se tapiocas fresquinhas.
Assistiu-se à demonstração de dança.
Com as expressões um e outro / nem um nem outro, o verbo pode ficar no singular ou plural.
Se a conjunção cria relação de exclusividade, o verbo fica no singular.
Se a conjunção não cria relação de exclusividade, o verbo vai para o plural.
Com elementos em gradação, o verbo concorda com o elemento mais próximo